Retorno às aulas presenciais: medidas de higiene e cuidados necessários para evitar o contágio pelo Coronavírus

Retorno às aulas presenciais

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Sumário

Escolas de todo o país estão começando a se preparar para um novo momento: o retorno às aulas presenciais. O desafio não é pequeno, pois “voltar” não significa “voltar a ser como era antes”. A luta contra o Coronavírus não estará vencida ao final da quarentena e precisará continuar sendo travada dentro das estruturas físicas das instituições. Por isso, desde já, é importante que as escolas comecem a se mobilizar para essa nova etapa, entendendo o que é preciso para uma volta segura e levantando os recursos necessários.

 

Cada estado do Brasil deve atuar com autonomia com relação às regras sanitárias que serão implementadas nas escolas. Aqui neste post você encontrará um compilado de recomendações divulgadas por fontes nacionais, internacionais e exemplos do que está sendo feito em outros países.

 

Retorno às aulas de forma parcial

 

  • Volta gradual dos níveis de ensino

 

Uma medida que ajuda no combate ao contágio pelo Coronavírus dentro da escola é o retorno às aulas de forma gradual. Se a instituição de ensino possui nível infantil, fundamental e médio, por exemplo, pode não voltar com todos eles ao mesmo tempo, para diminuir a quantidade de pessoas circulando na escola. Nessa estratégia, alguns níveis retornariam ao presencial e outros se manteriam no EaD por mais tempo. Para a definição de um percentual de alunos retornando, a escola deve ficar atenta aos decretos municipais e estaduais da região em que atua, pois cada localidade pode ter uma orientação diferente.

 

  • Aulas híbridas

 

Outro cuidado importante a ser tomado é evitar que alunos e professores do grupo de risco, ou que moram com pessoas do grupo de risco, frequentem a escola de forma presencial. O perigo para eles é maior do que para os demais, então é essencial que a instituição forneça uma alternativa para que esses alunos e professores consigam seguir com as aulas sem a necessidade de exposição. O ensino híbrido, nesse contexto, apresenta-se como a melhor saída.

 


Distanciamento social

 

  • Distância entre os alunos em sala de aula

 

Com o retorno às aulas presenciais, o isolamento social será substituído pelo distanciamento social, que é uma medida indispensável. O ideal é um distanciamento de dois metros entre os alunos e entre eles e os professores. Se a sala for pequena e não comportar a distância necessária, uma opção viável são turmas presenciais reduzidas, nas quais uma parte dos alunos assiste às aulas na escola e a outra em casa por EaD, e esses grupos se intercalam durante a semana. Assim, é possível manter o distanciamento entre os estudantes que estiverem presentes.

 

  • Aulas em locais abertos

 

Se a escola possuir quadras esportivas e espaços abertos dentro da estrutura, eles podem ser utilizados para a realização de aulas com distanciamento social. Nesse caso, ainda haverá a vantagem de as aulas ocorrerem em locais extremamente arejados. Eles precisam conter uma demarcação de distância entre os alunos. Há instituições francesas, por exemplo, que fazem isso com giz em quadras de esportes utilizadas como salas de aula. 

 

  • Demarcações em espaços comuns

 

Alguns espaços da escola são de uso comum, como cantina/refeitório, biblioteca, entre outros. Todos eles devem ter uma demarcação para que o aluno consiga identificar visualmente a distância que ele deve manter do colega e dos colaboradores que estiverem no local. Geralmente essa demarcação é feita no chão, mas em locais como refeitório, por exemplo, nos quais o estudante precise sentar, a demarcação pode ser feita nos próprios bancos, intercalando os que podem ser usados com os que não podem.

 

  • Intervalo em horários alternados

 

A hora do intervalo é um dos momentos mais críticos para o cumprimento do distanciamento social na escola, pois todos saem das salas ao mesmo tempo e ocupam ambientes comuns que nem sempre são tão amplos. A melhor solução para isso é a criação de horários de intervalo alternados entre as turmas do colégio. Assim, a concentração de alunos no mesmo espaço será bem menor.

 

Medidas de higiene

 

  • Disponibilização de álcool em gel

 

É essencial que a escola disponibilize álcool em gel 70% em todos os espaços da estrutura, especialmente nas salas de aula. A quantidade necessária deve ser bem calculada quando a instituição for realizar a aquisição do recurso, pois ele não deve faltar nem mesmo por algumas horas.

 

  • Limpeza e desinfecção

 

A limpeza e desinfecção dos ambientes da escola, sobretudo das salas de aula, deve ter uma atenção redobrada. Sempre deve ocorrer após o uso dos espaços, e ser realizada tanto no chão quanto nas superfícies. É importante que sejam utilizados produtos capazes de matar o Coronavírus, como água sanitária, desinfetante, limpadores multiuso com álcool, limpadores multiuso com cloro, álcool de limpeza líquido entre 70 e 80%, detergente e sabão.

 

  • Tapetes sanitizantes

 

A escola deve disponibilizar tapetes úmidos com água sanitária em todas as entradas da instituição. Essa ação evita que os estudantes e colaboradores tragam o vírus da rua para o local na sola dos sapatos.

 

  • Uso de máscara

 

Deve ser obrigatório o uso de máscaras por todos os alunos e colaboradores da escola. O ideal é que cada um traga máscaras extras para serem trocadas a cada três horas durante o período de permanência na escola. A instituição deve prezar pelo uso correto da máscara, ficando atenta a pessoas circulando com ela apenas no queixo ou com o nariz de fora.

 

  • Aferição de temperatura

 

Uma prática comum nos locais em que há concentração de pessoas é a aferição de temperatura por termômetros infravermelhos. Eles são usados para identificar se a pessoa está com febre, e quando esse sintoma é identificado, a entrada da pessoa no local é barrada. As escolas devem adotar o recurso para realizar a medição diária da temperatura em alunos e colaboradores. O termômetro deve ter aprovação da Anvisa e estar sempre bem calibrado.

 

  • Janelas abertas

 

Com o retorno às aulas presenciais, algo que não deve voltar à ativa por um bom tempo é o ar-condicionado. Para o uso dele é necessário manter as janelas fechadas, o que não é recomendável. É essencial que as janelas das salas de aula fiquem bem abertas para que haja circulação de ar, o que ajuda a evitar a propagação do vírus. Para evitar o calor, o ideal é que as escolas instalem ventiladores nas salas de aula.

 

  • Uso individualizado de objetos

 

Por medidas sanitárias, é importante que alunos e colaboradores não compartilhem objetos uns com os outros. Superfícies contaminadas de celulares, brinquedos e objetos em geral ajudam a espalhar o vírus.

 

  • Etiqueta respiratória

 

Uma medida que ajuda a evitar a transmissão de doenças e que deve ser adotada na escola é a etiqueta respiratória. Ela consiste em não utilizar as mãos na hora de tossir ou espirrar. O ideal é o uso de um lenço, que deve ser descartado no lixo após o uso. Também é possível utilizar, na falta do lenço, a parte interna do braço, na área superior das mangas da roupa. Em ambos os casos, as mãos devem ser lavadas em seguida. 

 

Medidas em casos suspeitos e comprovados

 

  • Alunos e colaboradores com sintomas

 

A escola deve ficar atenta a casos de alunos e colaboradores com sintomas de Coronavírus – como febre, tosse seca, dor de garganta, coriza, entre outros. No caso de estudantes, o ideal é que sejam separados dos demais e que os pais sejam chamados imediatamente para buscá-los, de preferência por um canal de fácil contato como a agenda digital. Esses alunos devem voltar ao isolamento por no mínimo 14 dias, e poderão assistir às aulas de forma virtual. No caso de colaboradores, o ideal é que eles sejam liberados para ir para casa, para que continuem o trabalho por home office. Se forem professores, as aulas podem ser ministradas a distância.

 

  • Notificação de casos confirmados

 

Caso haja a confirmação de alunos e colaboradores com Coronavírus, a escola deve notificar os casos às autoridades de saúde do município. 

 

Treinamentos

 

  • Colaboradores

 

É importante que até mesmo antes do retorno às aulas presenciais a escola realize um treinamento com os colaboradores, para que eles possam tomar as medidas necessárias para evitar a transmissão do Coronavírus dentro da escola. Questões como medidas de higiene, distanciamento social e atenção a possíveis casos da doença na instituição devem ser abordados.

 

  • Profissionais da limpeza

 

Os profissionais da limpeza, sejam eles colaboradores da escola ou de uma empresa terceirizada, devem receber instruções da instituição também. É fundamental orientá-los para o cumprimento de protocolos de limpeza e desinfecção estabelecidos pelo estado e até alguns extras, se a escola julgar necessário.

 

  • Alunos

 

No retorno às aulas presenciais, os alunos também devem receber orientações para evitar o contágio pelo Coronavírus, como o uso correto da máscara, o distanciamento social, o uso de álcool em gel, o não compartilhamento de objetos, a etiqueta respiratória, entre outros.

 

  • Famílias

 

É interessante que a escola também ofereça um treinamento às famílias dos alunos, que pode ser realizado de maneira online. Ele pode abordar desde o uso correto da máscara até medidas de higiene que a família pode tomar em casa, como a desinfecção dos calçados antes de entrar no local, por exemplo. Com as famílias tomando cuidados em casa, a chance de o aluno chegar na escola doente é bem menor.

 

Como a ClipEscola pode te ajudar

 

Você sabe que pode contar com a gente para a aplicação dessas medidas na sua escola, não sabe? Veja no que podemos te auxiliar:

 

  • Divulgação das medidas e treinamentos entre a equipe interna

 

A ClipEscola possui um módulo de comunicação interna. Por ele a escola consegue realizar todas as divulgações de medidas e cuidados necessários para a volta às aulas. Há inclusive um recurso para transmissões ao vivo que pode ser utilizado para treinamentos virtuais completos entre todos os colaboradores da instituição.

 

  • Orientações a pais e alunos

 

Entre os recursos disponíveis na Plataforma ClipEscola está a agenda digital. Por ela a escola consegue se comunicar com pais e alunos por meio de recados digitais que chegam diretamente no celular. Antes do retorno às aulas a instituição já pode divulgar ao público templates explicativos e esclarecer dúvidas. Pode também realizar treinamentos com as famílias por meio de transmissões ao vivo na plataforma.

 

  • Suporte a aulas híbridas

 

Como falamos no início deste post, o retorno às aulas presenciais acabará não ocorrendo todo de uma vez. Alunos e professores do grupo de risco, ou que moram com pessoas do grupo de risco, terão que continuar no EaD. Por isso as aulas, via de regra, terão a necessidade de seguir em um formato híbrido (com aulas presenciais sendo transmitidas ao vivo para quem estiver em casa).

 

A ClipEscola possui um Ambiente Virtual de Aprendizagem completo, que permite a transmissão de aulas ao vivo, bem como o envio de materiais, o recebimento de trabalhos e a aplicação de provas. Com a plataforma, os alunos que precisarem continuar em isolamento terão total suporte para a continuidade dos estudos.

 

Leia mais
– Ensino híbrido: a nova cara da educação após a pandemia
– Métodos ativos: como a escola pode se reinventar no momento atual


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